Longa-metragem chega aos cinemas nesta sexta-feira (18). Na trama, Reeves vive detetive que é acusado de matar colega.
Quem for ao cinema assistir a “Os reis da rua”, que estréia nesta sexta-feira (18), em busca de duas horas de relaxamento pode desistir. O novo filme de Keanu Reeves é tensão do início ao fim, como deve ser um suspense policial de primeira. A cena inicial já é o suficiente para sugar o espectador para dentro da realidade de Tom (Reeves), um veterano da polícia de Los Angeles que luta para superar a morte da esposa. Ele vive sozinho numa eterna ressaca e se mantém vivo à base de vodca barata. Mas quando é colocado numa situação de risco, rapidamente se transforma num policial vivaz e competente. Sua rotina é interrompida quando Tom é apontado como suspeito da morte de um colega. Daí para a frente, a trama ganha contornos de uma obra de Hitchcock, em que um sujeito injustamente acusado procura os verdadeiros criminosos. O roteiro traz desdobramentos imprevisíveis em série, conduzindo a história para níveis cada vez mais complexos, o que pode ser explicado pela participação de James Ellroy, autor do texto original, na “arquitetura” do script. A trama sai ganhando com a elegante direção de David Ayer (de “Dia de treinamento”), que consegue equilibrar energia e economia nas cenas de ação. Aos 43 anos, Keanu Reeves brilha na pele do detetive veterano e, pela primeira vez, revela um rosto envelhecido, que acrescenta expressividade e sobriedade ao papel. Também merece destaque a atuação do oscarizado Forest Whitaker, como o capitão do grupo de Tom
24 de abr. de 2008
Crítica: Com Keanu Reeves, ‘Os reis da rua’ é suspense policial de primeira
Postado por
Adriel Farias
às
18:17:00
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