Banda de Las Vegas acaba de lançar o álbum 'Pretty. Odd'.Bob Dylan, Beatles e Beach Boys estão entre as influências.
Eles tiraram o ponto de exclamação do nome no início deste ano e decidiram partir para novos ares. Começaram a revirar a coleção de discos de vinil dos pais e descobriram Beatles, Beach Boys, Bob Dylan. Essas são as principais influências do novo álbum da banda Panic at the Disco, intitulado “Pretty. Odd”. O segundo trabalho do grupo de Las Vegas, sucessor de “A fever you can’t sweat out”, lançado em 2005, foi produzido por Rob Mathes (que já trabalhou com Rod Stewart e Vanessa Williams) e mixado nos lendários estúdios da Abbey Road, em Londres. As músicas foram compostas no início de 2007, mas na metade do ano os integrantes decidiram reescrever as canções. Parece ter dado certo. Apesar de alguns protestos - uma comunidade do grupo na internet foi inundada por críticas de fãs decepcionados pelo distanciamento da sonoridade da estréia – esse novo álbum mostra uma banda mais madura e interessada em outros assuntos. Se o Panic at the Disco rejeita o rótulo de emo desde sempre – a banda foi apadrinhada por Pete Wentz, baixista do Fall Out Boy - agora o grupo deixa claro que é capaz de produzir um repertório variado, ainda que não tenha deixado de lado os climas circenses em algumas faixas, como “The piano knows something I don’t know”. A sonoridade lembra Queen em composições pomposas, quase clássicas, como em “She had the world” e “From a mountain in the middle of the cabins”. Por outro lado, a sessão de sopros chama atenção, a exemplo de “When the day met the night”. O grupo se sai bem em suas incursões pelo folk, como nas músicas “Do you know what I’m seeing”, com suas gaitas, e “Northern downpour”, repleta de harmonias vocais. Uma delas deixa a idéia explícita no título, “Folkin’ around”, cujos arranjos country atraem o ouvinte do começo ao fim. “Queremos ser o novo Radiohead”, disseram os músicos certa vez em uma entrevista ao semanário musical “NME”. Ainda não chegaram a esse ponto (se é que isso é possível), mas pelo menos estão no caminho certo.
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